Em meio à euforia pela possibilidade de conquistar o bicampeonato brasileiro, a torcida do Fluminense recebeu uma triste notícia. O ex-atacante Ézio, que brilhou com a camisa do clube no início da década de 90, faleceu devido a um câncer no pâncreas, às 22h45 (de Brasília) desta quarta-feira, no Hospital Rios D'Or, em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro (RJ).
Ézio lutava contra a doença desde 2010, mas só a tornou pública no início de setembro. À época, a diretoria do Fluminense se colocou à disposição para qualquer tipo de ajuda e o atacante Fred chegou a entrar em campo vestindo uma camisa com o nome do ex-jogador, em partida diante do Corinthians, válida pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Ao tomar conhecimento do ocorrido, o presidente da equipe carioca, Peter Siemsen, determinou sete dias de luto oficial, com bandeiras a meio mastro em todas as sedes da agremiação.
"Ézio foi um dos maiores artilheiros do nosso Fluminense e ajudou a fortalecer a nova geração de tricolores. Faz parte da nossa história e, nela, está eternizado", declarou Siemsen.
Nascido em Ponte de Itabapoana, no Espírito Santo, o ex-jogador iniciou a carreira no Bangu-RJ, se transferindo para o Fluminense em 1991. Nas Laranjeiras ficou marcado por gostar de fazer gols no rival Flamengo (em 20 clássicos foram 13 tentos) e recebeu o apelido de "SuperÉzio" do locutor esportivo Januário de Oliveira, que narrava jogos do Campeonato Carioca pela Rede Bandeirantes.
Pelo Fluminense, apesar dos 119 gols em 237 jogos, Ézio levou azar por fazer parte de uma geração sem muito sucesso. Seu único título foi o Campeonato Carioca de 1995, com o gol de barriga marcado por Renato Gaúcho na decisão contra o Flamengo. Em outra campanha de destaque, o clube foi vice-campeão da Copa do Brasil de 1992, derrotado pelo Internacional na grande final.
No Carioca de 1995, no entanto, o atacante já não era mais titular absoluto, sendo negociado em seguida com o Atlético-MG, onde não teve o mesmo desempenho. Por fim, vagou por clubes de menor expressão até encerrar a carreira em 1998, no Rio Branco-ES.
Ézio morreu aos 45 anos, no hospital de Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio de Janeiro. A pedido da família, o velório será realizado nesta quinta-feira no Salão Nobre das Laranjeiras, a partir das 9h.
PS: Na boa, o cara nunca jogou no meu Vasco, me deu muita dor de cabeça, me fez passar algumas raivas mas, tenho que admitir o cara era matador, carrasco...
Deu muita alegria pra torcida tricolor, não fez história na seleção, mas na época em que o futebol carioca tava mal das pernas sem Romário, Edmundo ou Renato Gaúcho dentre outros o cara ficou por lá e virou o Super-Ézio.
O atropelavelha se junta a familia e a os torcedores do Fluminense nesse Luto...
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