sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Bandas Boas que conheço...(50)



BAD RELIGION

É uma banda norte-americana de punk rock formada em 1979 por Jay Bentley, Greg Graffin, Brett Gurewitz e Jay Ziskrout. A banda é frequentemente creditada por liderar uma cena de volta ao punk rock durante o final da década de 1980, influenciando vários outros músicos do estilo em suas carreiras.

São conhecidos por suas letras com temas sociais e por sua habilidade em expressar sua ideologia através do uso de metáforas. Sua formação já passou por diversas mudanças através do tempo, sendo que o vocalista Greg Graffin foi o único a estar em todos os álbuns. No entanto, atualmente, estão na banda três integrantes do quarteto original, além do vocalista Greg estão o guitarrista Brett Gurewitz e o baixista Jay Bentley, que só esteve de fora em um álbum. Destaca-se também o guitarrista Greg Hetson, que ingressou na banda em 1984 e não mais saiu.
Bad Religion foi formado em Los Angeles, Califórnia, em 1979 pelos estudantes do ensino secundário Greg Graffin (vocal), Jay Bentley(baixo), Jay Ziskrout (bateria) e Brett Gurewitz (guitarra), este último também conhecido como "Mr. Brett". Suas maiores influências estão nas primeiras bandas de punk rock tais como Ramones, Black Flag e The Clash. Fora da movimento punk, suas influências também incluem Beach Boys, Elvis Costello, Todd Rundgren, The Jam e Nick Lowe, e autores como Jack Kerouac.
Em 1981 a banda lançou seu primeiro EP, homônimo, através de sua recém aberta própria gravadora, Epitaph Records, que era gerenciada por Gurewitz. No ano seguinte a banda lançou o primeiro álbum, How Could Hell Be Any Worse?. Durante sua gravação Jay Ziskrout deixou a banda, tendo sido substituído por Peter Finestone.

Foi lançado em 1983 o álbum Into the Unknown, um álbum de rock progressivo bastante impopular entre os fãs mais assíduos e que está, atualmente, fora de circulação. No ano seguinte, Greg Hetson do Circle Jerks, que já havia tocado um solo de guitarra em "Part III" de How Could Hell Be Any Worse?, entrou na banda para substituir Gurewitz, que estava em reabilitação por problemas com drogas. A banda voltou ao seu estilo do primeiro disco,lançando um EP titulado Back To The Know, o qual é considerado tão bom que músicas como Along The Way e Frogger são pedidas até hoje. Mas a banda encerrou suas atividades logo após.
Com o sucesso do rock alternativo e do grunge na grande mídia, a banda deixou a Epitaph Records para assinar contrato com a Atlantic Records, re-lançando então seu sétimo álbum de estúdio, Recipe for Hate (1993), agora em uma grande gravadora. O álbum foi seguido de Stranger than Fiction (álbum) (1994), e Gurewitz deixou a banda novamente logo após seu lançamento. Ele citou oficialmente o a quantidade de tempo gasta nos escritórios da Epitaph pelo fato da banda The Offspring ter se tornado uma das maiores bandas de em meados da década de 1990. Entretanto, tanto Gurewitz quanto vários outros fãs acusaram a banda de "vendida" por ter deixado a Epitaph para buscar maior retorno financeiro.
Gurewitz foi substituído como guitarrista por Brian Baker, ex-membro de bandas como Minor Threat e Dag Nasty. Com a saída de Gurewitz, Greg tornou-se o principal compositor da banda. Em 4 de março de 1998, "Stranger than Fiction" tornou-se recebeu a primeira certificação da RIAA para a banda, o ouro, com mais de meio milhão de cópias vendidas nos Estados Unidos.
A banda continuou sem Brett Gurewitz e lançou mais álbuns pela Atlantic Records. The Gray Race (1996), produzido pelo ex-líder do Cars, Ric Ocasek, tornou-se um sucesso razoável, apesar da desaprovação dos fãs em relação à ausência de Gurewitz. O álbum lançou o hit "A Walk", assim como o lançamento para a Europa de "Punk Rock Song" (cantada tanto eminglês quanto em alemão). A popularidade de The Gray Race proporcionou à banda a construção de uma nova legião de fãs.
Seu próximo álbum, No Substance (1998), não foi bem recebido pela crítica e pelos fãs. O álbum conta com o convidado the Campino, vocalista do Die Toten Hosen, na faixa "Raise Your Voice". Apesar do desapontamento, no mesmo ano a banda liderou o "Vans Warped Tour", dividindo palco com bandas como NOFX, Rancid e Deftones.
Para o álbum The New America (2000), a produção foi feita por Todd Rundgren, uma das primeiras inspirações de Graffin. Na mesma época, Bobby Schayer deixou a banda com problemas no ombro, tendo sido substituído por Brooks Wackerman (Suicidal Tendencies). Com a queda da popularidade, o Bad Religion saiu da Atlantic Records em 2001 para retornar à Epitaph Records.

Brett Gurewitz voltou ao grupo em tempo para gravar The Process of Belief (2002). O próximo álbum, The Empire Strikes First, foi lançado em junho de 2004. os dois álbuns são considerados um retorno às origens da banda, em oposição ao seu período na Atlantic.
A banda relançou versões remasterizadas digitalmente de vários de seus álbuns, incluindo How Could Hell Be Any Worse?, Suffer, No Control, Against the Grain eGenerator. O relançamento de How Could Hell Be Any Worse?, apesar do nome igual ao primeiro álbum, contém o mesmo material da compilação 80-85, incluindo o primeiro EP, Public Service.
Em 7 de março de 2006 foi lançado o DVD ao vivo Live at the Palladium, contendo um concerto realizado no final de 2004 no Hollywood Palladium, entrevistas,vídeos musicais e uma galeria de fotos.
Abril de 2007 marca o retorno da banda à América do Sul. Foram cinco concertos em três países (Chile, Argentina e Brasil). Em terras brasileiras foram três concertos, nas cidades de Curitiba (13 de março), São Paulo (14 de março) e Rio de Janeiro (15 de março).
Em 10 de março de 2007 a banda lançou pela Epitaph Records o álbum, New Maps of Hell.
A banda já lançou seu mais novo álbum The Dissent Of Man no dia 28 de setembro de 2010 que teve uma grande aprovação pelos fãs.

FORMAÇÃO:
Greg Graffin (voz)
 Jay Bentley (baixo)
 Greg Hetson (guitarra)
 Brian Baker (guitarra)
 Mr. Brett (guitarra)
 Brooks Wackerman (bateria).

DISCOGRAFIA:
How Could Hell Be Any Worse? (1982)
Into the Unknown (1983)
Suffer (1988)
No Control (1989)
Against the Grain (1990)
Generator (1992)
Recipe for Hate (1993)
Stranger Than Fiction (1994)
The Gray Race (1996)

PS: O Bad Religion trata-se de uma das poucas bandas underground socialmente engajadas, que evita o tema da anarquia política tão comum às bandas punk e coloca em suas letras fortes críticas sociais, nunca superficiais. Foi também uma das poucas bandas punk americanas da década de 80 capazes de sobreviver durante mais de 10 anos sem perder o respeito dos fãs e identidade musical mesmo após terem assinado com uma grande gravadora e assimilado influências de outros estilos.
Eu indico a discografia completa, mostra por si só o quanto a banda é importante para o cenário punk rock no mundo.
OUÇA NO MAXIMO.....

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